O programa ciência sem fronteiras teve início em 2011 e já beneficiou mais de 100 mil alunos com bolsa de graduação e pós-graduação para universidades no exterior.
A justificativa do governo para o fim do programa é a falta de dinheiro. Segundo o Ministério da Educação, o custo para mandar um aluno para o exterior é muito alto e alguns estudantes nem estavam preparados para estudar fora do Brasil.
É que muitos por não terem habilidades com a língua do local onde iam estudar, precisavam passar alguns meses estudando o idioma e só depois estudar as específicas matérias do curso. Com isso, o custo só fazia aumentar.
A coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoas de Nível Superior (Capes), que é um dos órgãos que integra a pasta do Ministério da Educação e que concede as bolsas, diz que o valor para manter um bolsista de graduação fora do Brasil é de R$ 100 mil por ano.
“Do ponto de vista do país, a gente tem que considerar, sim, a questão do custo benefício, porque nós temos outras carências, nós temos o ensino básico, que tem uma carência muito grande”, declarou o presidente substituto do Capes, Geraldo Nunes.
O governo diz que o programa não acabou, mas depois de estudar o orçamento para manter o ciência sem fronteiras, concluiu que manter um aluno no exterior ficava caro e por falta de orçamento resolveu dar uma parada no programa.
O governo informa que se tiver dinheiro em caixa no ano que vem, o programa volta, porém, só para alunos de pós-graduação.
Informações: SECOM
Fonte: G1
Fotos: Secretaria de Juventude e Esportes
WhatsApp: 81 9825-94664
#TrabalhandoJuntosPorUmaNovaIlha