Começou hoje(04) e vai até sexta-feira (07), o Seminário do Ministério da Cultura, através do IPHAN, para debater ações necessárias de inclusão de Fortificações brasileiras na lista de Patrimônio Mundial e a Ilha de Itamaracá concorre com o Forte Santa Cruz de Itamaracá, mais conhecido como Forte Orange.
Presente no evento o Secretário de Turismo Bruno Reis nos fala da importância desta indicação e da visibilidade que a Ilha de Itamaracá terá caso seja concedido o Título ao Forte Orange:
“Nós que fazemos parte da gestão do Prefeito Mosar Tato, não mediremos esforço para habilitar e conseguir a certificação para transformar o Forte Orange em patrimônio cultural mundial da humanidade.
Título este, que colocará ainda mais a nossa Ilha de Itamaracá, no cenário mundial, hoje começa nossa batalha, e o Forte Orange é Forte, Imponente e Belo e com muitas historias, entraremos nesta boa briga para vencer!”
Em Pernambuco, os fortes das Cinco Pontas, do Brum além do Forte Orange, são os candidatos dentre um conjunto de 19 fortificações brasileiras dos estados do Amapá, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Rio Grande do Norte, Paraíba, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina que pleiteiam o título, concedido pela Unesco.
O encontro, organizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) vai envolver os ministérios da Cultura, Turismo, Educação e Defesa, além do BNDES e reunirá gestores de vários países (Espanha, Portugal, Colômbia, Porto Rico, Cuba e Brasil) que apresentarão, entre outros pontos, as fortificações pelas quais são responsáveis e os modelos de excelência de governança.
No encerramento, estão previstas as presenças do ministros Roberto Freire (Cultura), Defesa (Raul Jungmann), Mendonça Filho (Educação) e Marx Beltrão (Turismo).
Um pouquinho da história do nosso Forte Orange.
Com nome oficial de Forte de Santa Cruz, o Orange é um dos testemunhos da ação portuguesa e holandesa em Pernambuco durante o período colonial. O monumento foi construído em 1630 por militares holandeses, da Companhia das Índias Orientais, e sofreu diversas mudanças em sua estrutura desde a restauração portuguesa de 1654, mudando seu nome para Forte de Santa Cruz. Em pedra calcária e alvenaria de cal, o bem foi tombado pelo Iphan em 1938 e é gerido pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Federal de Pernambuco.
Informações: SECOM/ BARSA
Matéria: James Paiva
Fotos: Bruno Reis
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